Melodias, percussão e programações, esses são os pilares nos quais se apoia o Napalma, grupo fundado no meio do tradicional bloco capixaba Tô Bebo, em 2004.
Originalmente composto por diversos músicos, dentre eles alguns ex-integrantes do Pé do Lixo, o grupo logo seguiu novos rumos e passou a maior parte de sua carreira no exterior. Pautado numa constante experimentação entre estilos como o rock, o reggae e a música eletrônica, foi na África que encontrou sua segunda casa — sobretudo pela identificação do público com os diversos elementos percussivos que compõem suas canções.
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Atualmente comandado pelo moçambicano Ivo Maia (voz e percussão) e o capixaba Cid Travaglia (percussão e programações), a banda está divulgando A Big Funky Family – Vol 1, seu mais novo álbum de estúdio.
“É o primeiro da série de três volumes, cada um contendo seis músicas criadas com vários colaboradores, produtores musicais, cantores e músicos pelo mundo,” garante a dupla. “As músicas foram esculpidas na Austrália, Moçambique, África do Sul, França, Brasil, Egito e agrupadas pelo produtor musical Marcel Dadalto [Zémaria] em Berlim.”
Lançado no dia 30 de Março deste ano, o disco conta com seis canções que levam a assinatura de diversos artistas. Dentre eles destacam-se Sanny Lys e o próprio Dadalto (ambos do Zémaria), Lu Chase, Infrared, Mista Monk, Milton Gulli, Said El Housani, Teba Shumba, André Nassur e mais.
Em divulgação a este trabalho, o Napalma já fez diversos shows pela África do Sul, Namíbia, Egito e Alemanha. Suas próximas apresentações acontecem na Suíça, onde toca no renomado Montreux Jazz Festival, Portugal e Espanha.
Ouça:
Texto: João Depoli; Foto de capa: Al Nicoll.
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