E esse bife de soja cabuloso feito por Rodrigo Lima (Dead Fish) e João Gordo?

Relembre o dia em que o vocalista de uma das maiores bandas de hardcore do Brasil cozinhou um prato vegano ao lado de João Gordo
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Foto de capa: Reprodução/YouTube.
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Na semana passada, nós relembramos a passagem de Fabio Mozine pelo Panelaço, programa do músico e apresentador João Gordo (Ratos de Porão). Exibido em abril de 2016, o episódio foi um dos mais engraçados da série. Na ocasião, a dupla cozinhou uma moqueca capixaba vegana e se divertiu com histórias das turnês de suas bandas.

Para hoje, resolvemos desenterrar o episódio em que Rodrigo Lima—vocalista da banda Dead Fish—foi o convidado da vez. “A pedidos, hein? Todo mundo pedindo por você aqui. Tem fã pra caramba,” exclama João Gordo ao apresentar o músico no programa do dia 14 de maio de 2015. Diferente de Mozine, Rodrigo não é nenhum estranho ao veganismo. O vocalista é vegetariano desde pequeno e se tornou vegano após o nascimento de sua filha. Ao lado de Gordo, ele cozinhou um bife de soja acebolado com molho e teve uma conversa bem interessante sobre sua trajetória no Dead Fish.

“Era tipo uns dez moleques que não ouviam nada que gostavam na rádio e aí a gente resolveu ir lá e sair tocando o que a gente gostava na garagem dos amigos,” lembra Lima sobre os primórdios de sua banda, ainda em 1991. “A gente gostava de Fugazi, Minor Threat… Eu tinha acabado de sair da minha onda de rap.”

Durante o programa, Rodrigo e João conversaram sobre assuntos como turnês—“você já ficou um tempão na estrada, você sabe como é que fica a amizade na banda.”—; o antigo selo Terceiro Mundo Produções Fonográficas—“quebrou em 2003 por pura incompetência dos envolvidos, ou seja, dos caras da banda”—; os contratos que o Dead Fish recebia antes de assinar com a Deck—“aquela coisa do tipo: ‘você entra com o seu esfíncter e a gente entra com o pinto’.”—; a famosa polêmica do Twitter sobre a postura política da banda—“um moleque que achava que Mao Tsé-Tung era algum molho chinês falou uma besteira brutal, quebrou um baita protocolo e quem se fodeu foi quem? A banda!”—; e o histórico crowdfunding de Vitória (2015) e o tempo em que a gigantesca remessa de cópias do álbum ficou na garagem do João Gordo—“virou um pandemônio aqui na minha casa,” lembra o apresentador.

Assista:

Texto: João Depoli | @joaodepoli.

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