Dando continuidade à nossa onda de recomendações de discos, hoje tive o prazer de conversar com a querida Luíza Boê para saber o que ela tem a nos sugerir antes de sua participação no segundo episódio da Quarentalks nessa quarta-feira (24).
Com um álbum homônimo na bagagem (Luíza Boê, 2018) e um EP com participação do cantor pernambucano Otto (Terramar, 2019), Luíza não tem deixado a quarentena lhe abater. Além de ter embarcado numa websérie pautada na partilha de emoções e reflexões em seu IGTV, no mês de abril ela disponibilizou um acústico da canção “Eu Digo Sim”.
Sua escolha para ouvirmos durante esses dias de isolamento foi Virada na Jiraya, da cantora e compositora recifense Flaira Ferro. “É um disco maravilhoso que ela lançou ano passado com produção do Yuri Queiroga [ganhador do Grammy Latino pelo projeto ‘Qual o Assunto que Mais Lhe Interessa?’ (2007), da Elba Ramalho]”, diz Boê.
Sucessor de Cordões Umbilicais (2015), Virada na Jiraya é o segundo álbum de estúdio de Ferro. Movido pelo frevo, rock e eletrônico, o registro tem momentos de total leveza, humor e também extravasamento. Sua temática central, segundo a própria cantora, gira em torno das “questões externas, das causas em que eu acredito, essa dimensão social também da política interferindo na vida de cada um de nós”.
“Flaira tem uma maestria particular para compor sobre a cura individual e a cura coletiva”, garante Luíza. “Ela canta a revolução do ser espiritual e também do ser político e social. Uma estrela da música mágica brasileira. Minhas músicas favoritas são ‘Faminta’, ‘Ótima’ e ‘Germinar’”.
Fica a dica.
Clique aqui e confira as recomendações musicais feitas pelos demais artistas que participaram da série Quarentalks.
Texto: João Depoli | @joaodepoli.
