Sim, o Inferno Santo está finalmente de volta e, como te avisamos há pouco, temos uma nova série, a Quarentalks. Como parte dela, todos os dias publicaremos sugestões feitas pelos artistas participantes sobre os discos que os ajudaram a passar por esses tempos de quarentena. E hoje quem te convida a dar uma chance a algo novo é o Juliano Gauche.
Natural de Ecoporanga, mas já em São Paulo há alguns anos, o cantor e compositor recentemente lançou Bombyx Mori (2020), EP que sucede seu terceiro disco solo, Afastamento (2018). Sua recomendação foi o álbum Orbit, estreia da sul-africana Alice Phoebe Lou.
Vivendo na Alemanha desde que terminou seu ensino médio, a cantora lançou Orbit em 2016. Antes disso, ela havia lançado um ao vivo e um EP, cujos registros ela vendia em CDs caseiros ao final de seus shows como forma de arrecadar fundos para gravar seu primeiro disco de estúdio.
“É um disco que em momentos de crise me traz de volta. Seus contrastes (leve e intenso, doce e sofisticado, profundo e etéreo) organizam minhas emoções muito rapidamente”, aponta Gauche. “Esteticamente falando, até hoje eu não sei se ele é jazz ou pop. Esse tipo de confusão, pra mim, é riqueza”.
E, aí? Vamos nos confundir também?
Clique aqui e confira as recomendações musicais feitas pelos demais artistas que participaram da série Quarentalks.
Texto: João Depoli | @joaodepoli.